É fácil sentirmos que estamos sempre certos se nos recusarmos a ouvir qualquer opinião que nos contrarie.
Mas a realidade não se dobra para proteger nossas certezas confortáveis - o que de fato é certo assim se demonstrará, e pagaremos o preço por nossos erros se errados estivermos - assim como seremos recompensados por nossos acertos, independente de como isso afeta nossos sentimentos.
A lógica é inclemente e inexorável: o mundo não existe para satisfazer nossos egos - e nossas convicções não se concretizam apenas pelos nossos desejos, mas efetivamente por nossas ações.
Em suma, é melhor ter os sentimentos feridos ao ouvir uma crítica que nos leva de volta a realidade e nos leva a tomar as necessárias providências do que nos isolarmos no nosso "mundinho dos sonhos" onde tudo é perfeito - até que ele desmorona sob o peso da realidade.
O crítico é um amigo (e principalmente, conselheiro) melhor que o bajulador - e tanto isso é verdade que com a crise o bajulador será o primeiro a se afastar.